Não a superficialidade...
Desde quando nos tornamos seres tão egocêntricos? Será que é algo da nossa natureza? É intrínseco? Todos sofremos desse mal?
As relações humanas estão cada vez mais superficiais. Temos menos contato com o outro. Nossas relações se resumem em contatos pelo whatsapp, facebook e fotos no instagram. O amigo que realmente amamos e nos importamos está passando por uma fase difícil e nem sabemos disso. Estamos ocupados demais contando sobre uma nova dieta, uma nova bolsa, quando na verdade, o conteúdo, o que realmente é importante se esvai de nossas vidas.
Temos que ter uma imagem perfeita, uma vida perfeita, sermos completamente realizados em todas as áreas de nossa vida. E por isso, pela incessante busca à perfeição é que nos tornamos sozinhos, vazios e superficiais. Somos fantoches de nós mesmos, representamos sempre o que queremos mostrar às pessoas. Somos eternos atores na vida, prisioneiros de nós mesmos. Por quê? Pra quê? Pra quem?
A vida se tornou uma incessante busca em demonstrar e escancarar a felicidade para o mundo todo. Quando, na verdade, ninguém é plenamente feliz. Mas, é essa a imagem que queremos passar e buscamos exaustivamente alcançar. Novamente, pra quê?
Nessa louca busca da felicidade estampada em propaganda de margarina, as pessoas estão cada vez mais sozinhas e nem percebem. Elas estão aprendendo a viverem sozinhas, isoladas no mundo do “eu”.
É hora de pararmos, refletirmos e buscarmos aquilo que nos faz bem. As pequenas coisas da vida que a tornam tão especial. Por isso, mergulhe, aprofunde! Está na hora de sair da bolha, do “mundo de Bobby” e “come stand in the sun with me”.
xoxo
Roberta Nayara
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